Lyssa

A chegada do meu pacotinho mais que precioso.

sábado, dezembro 06, 2014

A surpresa foi mais ou menos assim ...   
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Lyssa estava prevista para nascer dia 08/12, como estava tudo bem com ela e comigo, ela poderia nascer 10dias antes ou 10dias depois desta data, que chamam de DPP (Data prevista de parto).Pois bem, na quinta-feira dia 04 de dezembro, as 4h da manhã, senti uma cólica e uma vontade de fazer xixi, retornei para minha cama para voltar a dormir, marido acordou e pedi que ele ficasse abraçado comigo, e lá vem a dor novamente, sabe que cê tá de TPM, sentindo aquela cólica monstruosa e aquela dor nas costas abençoada? Pois é, eleva a 3ª potencia, ai cê vai ter noção do que eu estou falando. (é sério) Eu já tinha ouvido falar em contração de ensaio, logo pensei que fosse. Fui ao banheiro novamente e notei um pouquinho de sangue na calcinha, foi aí que caiu a ficha que eu já estava era em “ação” (trabalho de parto). Baixei um app (viva la tecnologia) que media o tempo e a intensidade das contrações. Fiquei “tranquila”, respirando bonitinho como havia lido em milhares de sites (consegui lembrar disto embora toda dor e sofrimento).
Avisei marido que havia chegado a hora, pensei que ele ao menos uma vez na vida fosse se desesperar, mais que nada (marido é de uma calma absurda). Esperei meu pai sair para o serviço para dar a notícia a minha mãe, isso por volta das 7:20h ( é que meu pai é muito nervoso, logo iria querer me levar logo a maternidade, e eu preferia ir quando tiver mais intensa a dor, porque é o que todos dizem pra deixar pra ir quando tiver meeesmo na hora, e também eu detesto hospital, aquele cheiro hm... enfim! ) Fui ao banheiro novamente, quando voltei dei a notícia a minha mãe, (- Mãe tem gente avisando que quer nascer). Minha mãe entrou em curto. Não raciocinava mais. Andava pra lá e pra cá, entrava no quarto pra banhar, no banheiro pra se vestir e por ai vai.



Meu marido arrumou minha mala, meus documentos calmamente, enquanto minha mãe arrumava a mala da bebê (ela colocou coisas nem tanto necessárias e esqueceu outras super necessárias). Eu não conseguia ingerir nada, tentei tomar café, suco de acerola (que eu não nego por nada), e um mingau de aveia, simplesmente não descia nada, voltava tudo, e até o que não tinha no estomago eu coloquei pra fora.
Por volta das 9:40h as dores ficaram intensas, chegou a hora então de ir para a maternidade, minha mãe liga para o meu pai vir que estava na hora, meu pai em menos de 10min. chega. (Nervoso claro), meu pai foi chutado pra maternidade. (São Luís e buracos são íntimos, então me imagine dentro deste veículo.)



 
Nos dirigimos para a maternidade mais próxima, lá me examinaram e eu estava com 3cm de dilatação. Porém na maternidade estava sem leito, me puseram em uma ambulância (a sensação mais estranha do mundo) e me transferiram para outra maternidade, o motorista da ambulância em uma calma absurda (pra não falar o contrário) acho que ele não sentia os buracos e muito menos sabia que havia uma cidadã em trabalho de parto ali dentro dentro, enfim.
Chegando na outra maternidade, eu estava com dores já “suportáveis” se é que assim posso dizer, me examinaram novamente e nesse pequeno espaço de tempo eu cheguei lá com 4cm de dilatação, lá minha bolsa estourou e me puseram um pijama lhindo (#sqn) e me transferiram pra sala de pré-parto (onde todas as gravidas se reúnem para comparar suas dores rs’), minha mãe foi quem me acompanhou a todo instante, porque marido não podia, quando eu cheguei, não havia nenhuma lá, minutos depois chega uma jovem como eu, sentindo dores desde a 00:00h do dia anterior, gente, eu estava mais preocupada com a menina do que comigo mesma.
Chegou a fisioterapeuta, trouxe um sonzinho e uma bola, eu olhei pra cara dela, com cara de “- Filha, eu não estou afim de ouvir música agora, me deixe sentir minha dor em silencio, obrigado.”
Mas ela colocou um som de natureza, pássaros cantando, nossa foi tranquilizante, calmante ... ahhh a paz reina.
 


Eu ainda curtindo minha dores de boa, um pequeno detalhe eu estava absurdamente tranquila, fechei os olhos e respirava lindamente, minha mãe não sabia se eu estava dormindo ou desmaiada, toda hora ela me chamava, e eu tinha de responder. Não sei porque mais em momento algum senti fome, eu só senti sede, muita sede, nem sei se de água sei lá, mais que deu vontade de tomar uma Fanta laranja bem gelada isso deu. A fisioterapeuta pedia que eu fosse tomar um banho, eu no meu subconsciente respondendo pra ela “-Filha, eu to sentindo dor, negócio de banhar uma hora dessa, deixa eu sentir minha dor.”
Aí minha mãe: “- Filha toma um banho, até alivia a dor”; eu: “-Mãe, não quero banhar, quero sentir minha dor bem aqui do jeito que estou.”; Quando minha mãe me disse “aproveita e molha a boca!” em dois segundo pulei da cama e fui, água mais gelada que sei lá o que, me molhei, mais cara como foi bom, a dor até aliviou, e eu só molhei a boca, mais foi tão bom, parecia que eu tinha tomado um litro de auga. (Porque lá no hospital não podia, tomar água nem comer nada, não sei porque).
Retornei e fui sentar na tal da bola, e fazendo os movimentos lá, que a minha vista não estava ajudando em nada, mais a fisio disse que estava, então se ela disse estava , tava né ?!



Quando vinha as dores loucas, eu só sabia chamar: Mamãe. Minha mãe chorava mais que tudo e eu nem lagrimas conseguia pensar, lembro de pedir pra ela respirar pra que eu acompanhasse a respiração dela, porque quando você sente dor, a tendência é se contrair, logo a respiração para junto e isso não ajuda em nada, por tanto, respire bem. (Minha mãe respirando chorando me doeu a alma). Daí as dores foram ficando intensas, não aguentei mais ficar na bola, a fisio ensinou uma massagem pra minha mãe fazer nas minhas costas (aaaah A MASSAGEM) Dentre todo esse tempo, deu 17h da tarde, (nem vi o tempo passar) e nada deu ter nenhum avanço, parei no 5cm de dilatação.
Daí falaram que eu iria fazer cesárea, aí fiz aquela cara de ... OPA, (tipo choque de realidade) a única coisa que deu tempo foi de orar a Deus.

Lá veio a enfermeira, trocou meu pijama me preparou toda, e lá foi eu pra sala de cirurgia, foi até engraçado, chegando lá eu ainda com contração o anestesista pediu que eu sentasse na mesa de cirurgia e tal (ele muito simpático por sinal), pediu pra eu sentar de uma maneira que só na imaginação dele que eu ia conseguir, sentar de perna reta, abaixar beem a cabeça, como quem quisesse encostar a cabeça no joelho , eu no meu pensamento: “- Meu jovem você notou que tenho a barriga maior do mundo entre a cabeça e o joelho ?” (E sentindo contração, ele pedindo pra eu apressar) Respondi pra ele baixinho: “- Só um minuto, estou com contração, contração, contração, contração...”.
Lá veio a enfermeira e abaixou minha cabeça (“forçadamente” porque eu já estava passando da hora de ter bebe), ai ele colocou a tal da temida agulha (que eu não achei o que tanto me diziam), ele pedindo pra que eu relaxasse senão não iria fazer efeito, daí você me imagina, nesta posição e ele me pedindo pra relaxar. (Mais como moço ?!) Enfim, Lyssa nasceu, foi um parto super tranquilo e não achei a cesárea tão ruim quanto me diziam ser.



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Sabe de uma coisa engraçada, só me senti mãe, quando a enfermeira colocou ela do meu ladinho.
Para minha alegria minha recuperação foi tranquilíssima, até minha mae se surpreendeu (porque eu sou muito pouquinha como ela diz), o chato mesmo é não poder falar e levantar nas primeiras horas, no outro dia já estava andando super bem, o segundo dia pós parto, eu já estava dando banho em minha bebe, banhando sozinha, super bem.



Lyssa Marques Oliveira, nascida em 04.12.14 com 3,415 kg e 49 cm. 


A coisa mais linda do mundo.








Quero aqui de coração, agradecer a todos que oraram e torceram para que desse tudo certo, aos que me parabenizam com tanto afeto a chegada da Lyssa, vocês não sabem quão boa é sensação de ter meu pacotinho do meu lado.

É um isso, um beijo no coração de vocês.

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